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Nova Vaasa

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Mensagem por Leishuck Norris Qua Jul 27, 2011 10:08 am

Nova Vaasa

O Território

Nova Vaasa é um reino extenso, um dos cinco maiores do Núcleo, localizado na região sudeste. Suas fronteiras são delimitadas pelo Mar Noturno a leste, pelos reinos de Darkon e Tepest a norte, pelos reinos de Baróvia e Hazlan, além da Greta Sombria, a oeste e por densas brumas a sul. Devido à proximidade com os Montes Balinoks, que atravessam todo o Núcleo, o reino é de formação montanhosa ao norte, oeste e sul. Longe dos Montes, no centro e sul do reino, o território toma a forma de um platô coberto de grama, com alguns afloramentos rochosos ocasionais. O platô termina em ribanceiras perigosas, tornando a costa leste escarpada, com praias rochosas e estreitas.

O reino é atravessado por rios largos, que criam desfiladeiros profundos através do platô até desaguarem no Mar Noturno. Os principais rios são: Dnar e Borchava, ao norte do reino, Ivlis, na região central, e Saniset, na região sul. Nova Vaasa possui densas florestas ao norte, oeste e sul do reino. O platô é predominantemente dominado pelas gramíneas, com algumas esparsas áreas florestais. O solo é predominantemente rochoso, com grandes áreas limpas para a agricultura, principalmente ao longo do leito dos rios e nas áreas rurais próximas às cidades. Devido à abundância de rochas, as delimitações das fazendas e terrenos não são feitas com cercas, mas com muretas de rocha. Algumas muretas mais antigas podem ser encontradas margeando as principais estradas do reino, bem como ruínas de antigas cabanas de rocha, vestígios de uma antiga civilização que teria vivido na região em tempos remotos. Em algumas regiões montanhosas, como o norte e o sul, podem ser encontradas verdadeiras ruínas de antigas cidades.

O reino é conhecido no Núcleo por seus cavalos, sendo as melhores montarias do Núcleo de linhagens nova-vaasana. Muitos cavalos vivem soltos, principalmente nas pastagens que existem no platô coberto de grama. Normalmente, manadas de vinte a cinqüenta cavalos galopam livres pelo platô, havendo lendas e rumores que à noite, em alguns lugares amaldiçoados de Nova Vaasa, esses cavalos sejam substituídos por Pesadelos. No reino também há uma grande abundância de diversas espécies de felinos, principalmente gatos selvagens, havendo uma antiga lenda que tão forte presença dos felinos em Nova Vaasa é devido à antiga civilização que ali existira. Nas regiões montanhosas e florestais, a fauna é mais diversificada, com forte presença de veados, roedores e lobos.

O clima de Nova Vaasa é temperado, com uma forte umidade. O reino possui uma característica marcante de ter temperaturas amenas, mesmo no verão, com o ápice de sua temperatura máxima alcançando os quinze graus. A incidência de chuvas é alta durante todo o ano, exceto no inverno quando a chuva é substituída por tempestades de neve. Os dias costumam ter em média de seis horas de período diurno, com uma noite um pouco mais longa. Durante o verão essa média passa a oito horas, enquanto no inverno cai para quatro horas. O sol possui uma irradiação mais fraca, quando comparada a outros reinos do Núcleo, embora o céu passe boa parte dos dias coberto de nuvens. À noite é possível contemplar cinco luas no céu de Nova Vaasa, cada uma com seu próprio ritmo de fase. As estrelas costumam girar toda noite um grau pra direita, dando um movimento completo após um ano. Para os vaasis as estrelas nada mais são que brilhantes espíritos equinos que percorrem os vastos campos dos céus durante a noite, formando desenhos, as constelações. As maiores e principais constelações seriam manadas cuja formação representa o tipo de eqüino presente naquele grupo, destacando-se a constelação do garanhão, do cavalo castrado, dos cavalos de bronze, bem como as constelações referentes aos cinco animais símbolos das nobres famílias de Nova Vaasa.




Nível Tecnológico

Nova Vaasa tem um nível cultural predominantemente medieval, com traços de cavalheirismo devido à influência sofrida de outros reinos, principalmente na cidade de Egertus. Fortalezas, catedrais e castelos do reino pertencem ao estilo gótico de arquitetura, com vitrais e janelas de vidro. O arco longo domina o campo bélico, bem como as espadas bastardas dos cavaleiros montados protegidos por armaduras e equipamentos pesados, embora seja crescente o uso do mosquete e da esgrima, que beneficia o uso de armas mais leves como florete e sabre. A tecnologia possui seus avanços: máquinas de impressão livram os escribas da tarefa de copiar os livros manualmente, embora fazer os blocos de madeira para impressão ainda seja um processo trabalhoso; Relógios mecânicos podem ser encontrados em diversos tamanhos, embora os menores sejam bastante onerosos; o estudo da ótica e o desenvolvimento do artesanato de soprar vidro quente já possibilitou a existência de óculos, espelhos e vidros dos mais variados tipos; O uso de rodas de fiar torna a produção de roupas mais ágil. O conhecimento da medicina é bem avançado, com escolas de medicina em Egertus e Kantora, autorizadas a dissecarem cadáveres para seus estudos, bem como compreensão suficiente para estabelecer quarentenas em casos de pragas. As principais cidades já registram zelosamente os nascimentos, casamentos e mortes em seus domínios, bem como há por todo o reino um serviço postal limitado.




Sistema de Governo

O sistema de governo de Nova Vaasa é a monarquia. Anterior à monarquia, o sistema de governo era aristocrata, com um revezamento planejado para que uma família nobre permanecesse na regência a cada cinco anos. A última família a receber a regência nesse antigo sistema foi a Bolshnik. Quando chegou a hora da família passar a regência para a família Rivstoff, o patriarca da família, Othmar Bolshnik, deu um golpe de estado instituindo-se rei e tomando diversas providências para permanecer no poder – dentre elas a mais conhecida é a formação de uma guarda de elite real constituída puramente por licantropos. Othmar é o regente atual de Nova Vaasa, estando no poder há vinte anos, sendo um regente arrogante, implacável, determinado a ratificar o predomínio dos Bolshniks entre as famílias nobres e a manter o status quo na sociedade de Nova Vaasa.

O reino é dividido em quatro condados, comandados pelos chefes das quatro famílias aristocratas mais influentes de Nova Vaasa. O rei dá total liberdade a cada família para que governem da forma que desejarem, desde que mantenham a lealdade ao rei e paguem o tributo que lhe é devido anualmente. A família Hiregaard administra o condado de Dnar, no norte do reino; A família Chekiv administra o condado Volgis, no centro-oeste do reino; A família Rivstoff administra o condado Briarweed, no centro-leste do reino; e a família Vistin administra o condado Saniset, no sul do reino. Os quatro condes são responsáveis pela administração e proteção do condado, bem como da realização da cobrança de impostos. Apesar de possuírem liberdade na sua forma de governo, como tais famílias participavam do antigo sistema rotativo, o pagamento do tributo é realizado com uma certa relutância. A regência dos Bolshniks é apoiada pelos Hiregaards e os Chekivs, embora por razões distintas: Os Hiregaards acreditam que se Othmar não tivesse a bênção de Bane, ele teria sido destituído há muito, enquanto os Chekivs utilizaram a ascensão de Othmar para se tornar uma das famílias mais influentes de Nova Vaasa. Rivstoffs e Vistins não estão felizes com a regência e querem a volta do tradicional sistema rotativo, ambos por razões também distintas: Os Rivstoffs desejam a regência que era deles por direito e os Vistins não consideram a regência de Othmar benéfica ao reino devido ao descaso por parte do regente. Mas nenhuma dessas famílias é forte o suficiente para se opor à regência de Othmar e seus asseclas.




Economia e Comércio

Nova Vaasa é uma potência econômica significativa do Núcleo. Por ter acesso a diversas vias de escoamento importantes como o Dnar, o Borchava, o Ivlis e o Saniset, o reino tem expandido bastante o comércio com outras regiões. A maior parte do comércio é realizada com os reinos de Baróvia, Tepest, Hazlan e com as ilhas do Mar Noturno. Além disso, a demanda pelos produtos de Nova Vaasa leva os comerciantes a atravessarem os Montes Balinoks a cada primavera, a partir do oeste do Núcleo. Os artigos de exportação mais famosos do reino são os cavalos, apreciados em todo o mundo por sua força, velocidade, obediência e beleza. Além dos cavalos, o reino também exporta trigo, milho, cevada, aveia, café, batatas, maçãs, peras, ameixas, uvas, linho, galinhas, bacalhau, arenque, cerveja, vinho, sal, mobílias, carruagens e navios. Em contrapartida importa madeira, algodão, avelãs, azeitonas, chá, mel, bovinos, suínos, caprinos, ovinos, ferro, cobre, chumbo, mármore, pólvora, lagostas, talco e álcool. Além dos produtos que exporta, Nova Vaasa também produz milhete, centeio, repolho, couve, beterraba, girassóis, cânhamo, gesso, âmbar, giz, produtos de couro e navios.

O comércio é realizado utilizando moeda própria cunhada pelo reino. A moeda de maior circulação no comércio é a ferradura, a moeda feita de cobre. Pessoas mais abastadas ou em transações maiores se utiliza também a espora, moeda feita de prata, e a rédea, moeda feita de ouro.




Povo

O reino de Nova Vaasa possui uma população com cerca de 70.000 habitantes, sendo aproximadamente 63.700 humanos, 2.000 halflings, 1.500 elfos, 1.000 gnomos e cerca de 1.800 habitantes pertencentes a outras raças inumanas do Núcleo. Embora tenha uma população inumana considerável em relação à grande maioria dos reinos, os inumanos não são bem vistos em Nova Vaasa. Eles são alvos de suspeitas e superstições devido à sua natureza diferente, embora não sejam tratados de forma tão radical quanto em seu reino vizinho, Tepest. Na grande maioria das vezes serão ignorados pelas pessoas, como se não existissem, caso ocorra alguma abordagem ou contato, podem ser tratados de forma rude. Em casos mais drásticos, alguns comerciantes podem recusar-se a comercializar com os inumanos. Com um pouco de esforço e dedicação, é possível que um inumano consiga uma aceitação por parte da comunidade em que vive.

Os halflings de Nova Vaasa possuem os cabelos e olhos da cor castanha escura. Não são considerados uma ameaça devido ao seu tamanho reduzido e a falta de poderes sobrenaturais. A maioria dos Vaasis respeita a coragem e natureza bondosa dos halflings, tratando-os com uma condescendência bem intencionada, alguns até acreditando que sejam inocentes e inofensivos como as crianças a que se assemelham. Devido a conseguirem minimizar a hostilidade em relação aos inumanos, os halflings conseguem formar pequenos grupos que vivem pacificamente nas cidades do reino. Os elfos de Nova Vaasa têm relação mais próxima com a sociedade élfica darkoniana, possuindo muitos dos seus traços fisiológicos: possuem os cabelos escuros e os olhos de cores verdes, violetas ou cinzentos. Os raros elfos com traços da sociedade élfica de Sithicus, com cabelos prateados e olhos de cor de âmbar, estão mais ao sul do reino, no condado de Saniset. Ambas as etnias possuem feições perspicazes, orelhas pontiagudas, corpo esbelto e porte gracioso. Atualmente, devido a incidentes ocorridos em Darkon, tem sido comum a visão de caravanas élficas pelo reino, algumas de natureza cigana e outras migrando em direção a Sithicus. Os gnomos em Nova Vaasa são inumanos esbeltos de pele bronzeada e expressões sagazes, com cabelos claros e grandes olhos azuis e brilhantes. Devido à sua estatura são vistos de forma mais amena pelos habitantes de Nova Vaasa, possuindo a maior população de gnomos após Darkon, com uma comunidade própria com cerca de 150 habitantes. Em Nova Vaasa é tido como um sinal de elegância pela nobreza possuir um bufão gnomo em sua corte, além dos rumores de serem tidos como ótimos espiões na corte devido às suas habilidades inumanas. Os demais membros de outras raças inumanas são encontrados vivendo de forma isolada ou em pequenos núcleos familiares nas comunidades humanas.

O humano típico de Nova Vaasa é austero, de estatura mediana, com quadris largos e membros robustos, frutos das gerações de equitações e criação de cavalos. As características faciais são nítidas, marcadas por queixos quadrados, ossos de face proeminentes e bocas largas de lábios carnudos. Em geral a cor da pele é clara e corada, apesar de ser comum um bronzeado pálido e uma pele lívida. Os olhos quase sempre são verdes escuros ou cinzentos. Os cabelos são lisos e a coloração varia entre o loiro escuro e negro, embora as cores escuras sem as mais comuns. Em outras regiões do reino, devido à proximidade com outros reinos, podem ser encontrados nativos com variações de fisionomia. No condado de Dnar, pela proximidade com o reino de Tepest, é possível se encontrar nativos com estatura mais baixa e pele mais clara, muitas vezes sardenta, olhos claros, geralmente cor azul ou verde, e cabelos arruivados, embora também seja possível encontrar uma coloração que vá do loiro-acaju ao castanho escuro. No condado de Saniset, pela proximidade com a Baróvia, é possível encontrar nativos de ombros e quadris largos, com tom de pele variando entre moreno claro e marrom claro, coloração de cabelo indo do castanho escuro ao preto e cor dos olhos castanhos, do claro ao escuro. No condado de Saniset, por sua vez, devido à proximidade com Hazlan, é possível encontrar nativos com tom de pele variando entre o moreno claro e o bronzeado avermelhado intenso, cabelos castanho escuros ou pretos e olhos castanhos escuros. Cerca de 2.500 humanos são nativos da Baróvia, 1.500 são nativos de Darkon, 1.300 são nativos de Tepest, 900 são nativos da Falkóvnia, 600 são nativos de Hazlan, da etnia rashemana, e há ainda cerca de 1.000 pessoas das outras regiões do Núcleo.

As mulheres de Nova Vaasa costumam manter o cabelo longo, abaixo da cintura, e as jovens prendem suas mechas em longas traças, às vezes, em duas. Os homens, por sua vez, preferem manter o cabelo na altura dos ombros. Os mais velhos costumam cultivar bigodes longos e espessos, algum enrolando suas pontas com goma. Segundo a tradição, um bigode cheio é sinal de maturidade e virilidade. Um jovem vaasi que respeite a tradição passa a cultivar seu bigode após ser reconhecido como adulto por sua família. O reconhecimento surge após ele demonstrar maturidade para ser tido como adulto, geralmente ao tomar conta dos negócios da família, conseguir um emprego que possa sustentá-lo ou ao instituir família própria. Em algumas raras situações, a maturidade é reconhecida após a realização de um feito de renome por parte do jovem.

Os vaasis plebeus vestem-se com roupas simples, com predominância de cores da terra, como verde escuro e marrom. Os homens usam camisas largas e calças de algodão, enquanto as mulheres usam blusas e pantalonas, que permitem que se cavalgue com conforto. As roupas são presas com faixas de tecido no lugar de prendedores ou cintos. Algumas mulheres costumam cobrir a cabeça com lenços. Uma boa parte dos plebeus anda descalça, mas alguns, geralmente os que possuem condições, usam botas e chapéu de palha. A moda da nobreza de Nova Vaasa, por sua vez, é composta por indumentárias elaboradas e mais coloridas. Os homens tendem a usar calças largas, folgadas, enfiadas em botas pretas de montaria, junto com camisas com gola e mangas bordadas com renda, além de coletes ou casacos ornamentados. A maioria dos homens usa lenços com os brasões da família no pescoço e os chapéus, geralmente importados do oeste do Núcleo, são bem populares entre os mais velhos. As mulheres usam saias de montaria feitas de veludo, blusas finas de algodão com detalhes em renda e botas de montaria. Elas se envolvem em cachecóis transparentes e enfeitados. As cores predominantes são vermelho, azul e violeta, bem como estampas listradas. As jóias se limitam a braceletes grossos e brincos.




Idiomas

O idioma oficial de Nova Vaasa é o vaasi, conhecido por suas vogais harmoniosas. Devido à influência do reino, o vaasi tornou-se bastante difundido no sudeste do Núcleo. Recentemente, entre alguns artistas do reino têm sido adotado um jargão de Kartakass que mistura o vaasi com o dialeto sithico dos elfos, sendo considerado extremamente poético e favorecido pelos menestréis. Devido ao comércio, em algumas regiões é possível encontrar o uso do idioma Balok, o idioma do reino da Baróvia, bem como o Darkonês, o idioma do reino de Darkon. O balok é marcado por consoantes velares e vogais fechadas e não é muito agradável de se ouvir, mas é bastante utilizado no sudoeste do Núcleo pelos mercadores e taverneiros. O darkonês é um idioma complexo e altamente estruturado, sendo bastante utilizado pelos inumanos e pelos acadêmicos, os primeiros por muitos serem nativos do reino de darkon, os segundos pelas definições precisas do idioma. Alguns raros nobres e estudiosos também dominam o Mordentiano, o idioma flexível encontrado no noroeste do Núcleo que é tido como a linguagem da literatura.




Religião

A religião oficial de Nova Vaasa é a religião de Bane, o Lorde Negro, também conhecido como Legislador. A igreja de Bane é bastante influente no sudoeste do Núcleo, sendo também religião oficial no reino de Hazlan, apesar das leves diferenças nas tradições religiosas dos dois reinos. A igreja de Bane foi denominada a religião oficial do reino por Othmar Bolshnik, por garantir e justificar o seu “direito” à realeza, pois a igreja prega a inefabilidade do destino. A providência divina está por trás de todos os acontecimentos e realizações, não acontecendo nada que não tenha a bênção e consentimento do deus. Seus devotos devem respeitar e aceitar os desígnios divinos de Bane, obedecendo aos planos traçados pelo deus. Portanto, pela crença de Bane, quem nasceu nobre e poderoso merece governar, enquanto os nascidos em condições menos favoráveis merecem apenas o que conseguirem através do serviço leal aos seus mestres. Em Nova Vaasa os clérigos de Bane procuram reforçar as estratificações rígidas da cultura vaasi em todos os seus domínios. Os sacerdotes originários de classes sociais diferentes não se misturam e a igreja proíbe o matrimônio entre raças distintas. Todos os ritos devem ser proferidos em vaasi e quaisquer textos sagrados devem utilizar essa escrita. Além da aceitação e obediência aos desígnios divinos, os seus devotos devem pagar um dízimo de duas esporas por ano. Durante da Grande Conjunção, os poucos sacerdotes com poderes divinos perderam sua capacidade de lançar magia. Embora esse fato seja ignorado pela maioria dos sacerdotes, que alegam que foi apenas um teste do deus visto que os poderes retornaram após a Grande Conjunção, um grupo declarado como herege pela igreja tem afirmado que a divindade morreu durante o cataclismo e que atualmente os clérigos veneram um monte de símbolos sem sentido. E embora a igreja tente eliminar essas pessoas sem misericórdia, a igreja tem perdido cada vez mais poder no reino. Em meio a esse conflito, uma nova vertente da tradição tem surgido, principalmente no condado de Briarweed, de que se qualquer acontecimento ocorrido faz parte da providência divina, então até mesmo a ascensão hierárquica através de feitos ou mudanças e lutas sociais que tenham sucesso, têm a aprovação de Bane e não pode ser recriminada pelos seus devotos, principalmente pela igreja tradicional.
Símbolo: Uma mão negra sobre um escudo vermelho.

A Igreja de Ezra surgiu no norte e no oeste do Núcleo. De acordo com a maior parte das tradições religiosas da igreja, Ezra foi uma mulher mortal virtuosa que, desesperada com as maldades que assolavam os reinos, ofereceu sua mortalidade para todo o sempre às Brumas, a fim de se tornar uma guardiã eterna da humanidade. Apesar da pouca força em Nova Vaasa, é possível encontrar alguns templos principalmente na região próxima aos Montes Balinoks, bem como alguns anacoretas, clérigos de Erza, realizando ações e cultos isolados em comunidades do reino. A tradição de Ezra adotada no reino é vinculada à grande catedral de Levkarest, no reino de Borca, com uma leve influência da tradição do templo de Mordentshire. Portanto, em Nova Vaasa, os anacoretas têm como missão proteger e curar seus fiéis, mantendo-os protegidos das forças do mal, bem como realizar pregações para conseguir salvar mais almas. Refletindo tal dogma, espera-se dos devotos que protejam os outros contra a injúria, ajudando pessoas em perigo, a despeito de qualquer risco pessoal envolvido. É cobrado um dízimo de dez ferraduras por ano, bem como uma conduta de lealdade – um dos ditados mais comuns na igreja de Ezra é “Hoje eu cuido de você, amanhã você cuidará de mim”. Durante os ritos, realizados a cada cinco dias, os membros da igreja devem usar roupas brancas. Embora não haja a obrigação de se identificar, alguns devotos usam pequenos emblemas na forma de ramos de beladona ou pequenas réplicas do escudo e da espada de Erza.
Símbolo: Uma espada longa de prata, sobreposta a um escudo de corpo de alabastro e adornada com um ramo de beladona.




Calendário

O ano em Nova Vaasa é calculado utilizando-se um calendário lunar, possuindo 360 dias distribuídos entre quatro períodos. O início do ano ocorre no início do verão, quando as cinco luas de Nova Vaasa se encontram cheias, na chamada “Noite da Verdade Brilhante”. O verão é marcado por dias longos e chuvosos, sendo nesse período que ocorrem as principais feiras de cavalo e festivais com justas e torneios. O mais importante deles é o Festival da Cavalaria em Kantora, capital do reino, onde, além dos atrativos tradicionais, são nomeados todos os novos portadores de títulos de Nova Vaasa. Durante o outono os campos de gramíneas ficam de cor alaranjada, anunciando a chegada do inverno. As florestas tomam um tom mais avermelhado, com o solo coberto por um extenso tapete formado pelas folhas avermelhadas. Nos campos agrícolas, é nesse período que ocorrem boa parte das colheitas, havendo festivais na maioria das cidades e vilarejos. O meio do ano é marcado pela chamada “Noite das Ações Sombrias”, quando as cinco luas de Nova Vaasa entram em fase nova. Essa noite possui um longo histórico de assassinatos, furtos, mentiras e trapaças ao longo da história de Nova Vaasa, sendo também utilizada para a realização do festival em homenagem e respeito aos mortos. O inverno é marcado por noites longas e tempestades de neve, com temperaturas abaixo de zero, mesmo durante o dia. A primavera ocorre no final do degelo da neve, quando os campos de gramíneas são cobertos por pequenas flores selvagens. É comum a grande presença de borboletas durante o dia e vaga-lumes à noite. Nesse período ocorrem festivais de início de plantio, bem como, por uma antiga tradição nova-vaasana, é na primavera que ocorrem também muitos dos ritos de matrimônio do reino.


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